A professora mandou os alunos escreverem uma redação que terminasse com: "Mãe... só tem uma".
No dia seguinte, ela chama o Mário para ler sua composição, e o
garoto assim começa:
Eu estava doentinho, espirrando, tossindo, febril, não conseguia
comer nada, não podia brincar, nem vir à escola. Aí, de noite, a mamãe esfregou Vick Vaporub no meu peitinho, me deu um leitinho quente com um comprimidinho, me cobriu, eu dormi e, no dia seguinte acordei bonzinho e feliz. Mãe... só tem uma."
A classe toda aplaudiu, a professora elogiou, deu dez para Mário.
Chamou o Carlos, que já foi logo lendo a dele louco por um dez também:
Eu tinha prova de Conhecimentos Gerais no dia seguinte, não sabia
nada, não conseguia decorar nada, comecei a chorar, achando que ia
tirar zero. Aí a mamãe sentou do meu lado, pegou o livro, me explicou tudo direitinho, tomou a minha lição e eu fui dormir sossegado. Quando acordei senti que sabia tudo, vim à escola. Fiz a prova e tirei 10.
Mãe... só tem uma".
A classe, emocionada, também aplaudiu Carlos. A professora deu dez
pra ele também.
Desta vez chamou o Wandergleidson New York Júnior:
Cheguei no barraco, minha mãe que estava na cama com um cara que não conheço, diferente do cara da noite antes de ontem e também do criolo da semana passada, e ela gritou para mim:
- Wandergleidson New York Júnior, seu neguinho filho da puta, vai lá na geladeira e traz duas cerveja.
Aí eu abri a geladeira e gritei pra ela:
- Mãe... Só tem uma! "
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